26 de Maio- Dia Nacional de Combate ao Glaucoma
Glaucoma: é uma alteração em que a pressão do líquido que preenche o globo ocular é aumentada de forma anormal acima do que o olho pode tolerar. Quando a pressão intra-ocular é maior do que o normal, eleva consideravelmente o risco de danos à visão. No olho normal, o líquido interno é produzido no corpo ciliar e drenado para fora a uma taxa constante e balanceada. A relação entre a taxa de formação e drenagem do líquido determina a pressão intra-ocular que, quando aumentada, compromete os vasos sangüíneos que nutrem as estruturas visuais do fundo do olho. Na falta de irrigação sangüínea adequada, as células do nervo óptico entram, inicialmente, em sofrimento e, se o problema persistir, as células podem morrer, provocando a perda da visão. Sintomas: Apesar das conseqüências bastante severas, o glaucoma é uma doença assintomática, ou seja, não produz sintomas no início. A cegueira só ocorre em fases avançadas. Por isso, a importância de acompanhamento periódico ao oftalmologista. Normalmente, a doença aparece com mais freqüência a partir dos 40 anos. No entanto, pode ocorrer em diversas faixas etárias, dependendo da causa que provocou o aumento da pressão.
Os grupos de risco são considerados relativos pelos especialistas. Entretanto, os negros, pessoas com mais de 35 anos e os portadores de diabetes estão no topo dessa lista. A hereditariedade também é um fator importante para o diagnóstico. Cerca de 6% das pessoas com glaucoma, já possuíram outro caso na família.
Tratamento: O glaucoma não tem cura. É uma doença crônica em que, inicialmente, o tratamento é clínico e à base de colírios. Existem drogas por via oral, mas estas são utilizadas apenas em casos de emergência. A doença pode ser controlada por meio de medicação, cirurgia ou raio laser. De todas as formas, o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente. A falta, interrupção ou inadequação do tratamento, podem levar a cegueira.