A Prefeitura do Rio, através da Secretaria municipal de Saúde, deu início, neste sábado, à Campanha de Vacinação contra a Gripe. Além das pessoas de 60 anos, estão incluídas no grupo, que receberá a imunização, gestantes, crianças de 6 a 23 meses e população indígena. Neste ano, a população prisional também será incluída.
- A meta da prefeitura é vacinar, pelo menos, 80% de cada um dos grupos prioritários, o que significa, no total, cerca de 960 mil indivíduos - disse o prefeito Eduardo Paes em visita à Clínica da Família Otto Alves de Carvalho, em Rio das Pedras, onde foi aberta a campanha, no chamado `Dia D de Mobilização`, quando postos de saúde funcionam das 8h às 17h para promover uma intensa mobilização da comunidade.
Para o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, a vacina é importante para proteger os grupos mais vulneráveis da população.
- Estamos oferecendo toda a estrutura para que a população alvo seja imunizada. Para que a campanha tenha a adesão esperada, é fundamental que todas as pessoas compareçam a uma das unidades.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que esteve na Clínica da Família, em Jacarepaguá, acompanhado do secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, para o lançamento da campanha ressaltou que o Rio é a cidade que tem a maior proporção do grupo prioritário da vacinação, os idosos.
- Estamos lançando a campanha no Rio de Janeiro para sensibilizar esta população. Mas a vacina contra a gripe não é só para idoso - lembrou o ministro e acrescentou: - Ano passado, esse grupo foi ampliado, o que levou a redução de 66% de óbitos e 44% de internações graves por H1N1.
A campanha acontece até 25 de maio em 321 postos no Dia de Mobilização Nacional (abertura) e 215 no restante dos dias. A meta da prefeitura é vacinar, pelo menos, 80% de cada um dos grupos prioritários, o que significa, no total, cerca de 960 mil pessoas.
A vacina protege contra os três principais vírus influenza que circulam no Hemisfério Sul, entre eles o A (H1N1), como recomenda a Organização Mundial da Saúde. Pessoas com história de alergia grave relacionada a ovo e seus derivados, ou com reação a doses anteriores da mesma vacina, devem consultar um médico antes de serem imunizadas. Pessoas com quadro de doenças agudas, que apresentem febre ou com doenças neurológicas também devem buscar avaliação médica. Quem pretende doar sangue deve aguardar 48 horas após a vacinação.
Quem foi vacinado nos anos anteriores deve levar o comprovante de vacinação a um posto. Caso não tenham a caderneta de vacinação, basta apresentar um documento de identidade.
Foto: Amigos da Saúde