O
Dia Nacional de Luta Antimanicomial, comemorado no próximo domingo (18),
celebra também 11 anos da Política de Saúde Mental adotada pelo Sistema Único de Saúde.
Neste período, foram muitos avanços na assistência aos brasileiros com
transtornos mentais atendidos no SUS. Em consonância com os princípios da
Reforma Psiquiátrica, instituída no país pela Lei 10.216/01, o governo federal
impulsionou a construção de um modelo humanizado de atenção integral na rede
pública de saúde, que mudou o foco da hospitalização como centro ou única
possibilidade de tratamento aos pacientes.
A expansão da Rede de Saúde Mental, que atende aos
dependentes químicos, tem cada vez mais impacto na vida da população.
Atualmente, a rede conta com 2.128 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nas
mais diversas modalidades. Juntos eles podem realizar 43,1 milhões de
atendimentos por ano.
“Nossa prioridade é promover o direito ao
tratamento em liberdade, com espaços coletivos de decisão e com o envolvimento
de usuários, familiares, trabalhadores e da comunidade como um todo na garantia
de um cuidado humanizado e em liberdade”, afirma o ministro da saúde, Arthur
Chioro.
Nos CAPS, o paciente recebe atendimento próximo da
família, assistência médica e cuidado terapêutico, conforme o seu quadro de
saúde. O local também oferece possibilidade de internação, quando há orientação
médica para isso. A previsão de investimentos no setor para 2014 é de R$ 1
bilhão.