Todo cuidado é pouco...
A maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti na cidade está em ambiente doméstico: pratinho do vaso de planta; caixas d’água, cisternas ou tambores usados como reservatórios de água; piscinas não tratadas; fontes ornamentais; calhas, lajes e toldos; e bebedouros de animais, entre outros.
Dos 92 municípios fluminenses, 42 têm epidemia de dengue, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde. De 1º de janeiro até as 13h, do dia 26 de março foram notificados 69.343 casos de dengue, com três mortes, nas cidades de Magé, Volta Redonda e Itaocara. No mesmo período do ano passado, foram anotados 48.361 casos da doença, com 12 mortos.
Entre os critérios considerados para que um município entre em epidemia dengue está oregistro de mais de 300 casos por 100 mil habitantes, curva ascendente de transmissão da doença sustentada por três semanas ou mais consecutivas, e com números acima do limite esperado para a localidade num determinado período de tempo.
No ano passado foram notificados 184.123 casos suspeitos de dengue no estado, com 42 mortes. Na comparação com 2011, apesar do aumento de 9,34% nas notificações, o número de pessoas que morerram caiu 70% no mesmo período.
O município do Rio, que não apresenta um quadro de epidemia, informou que a maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti na cidade está em ambiente doméstico: pratinho do vaso de planta; caixas d’água, cisternas ou tambores usados como reservatórios de água; piscinas não tratadas; fontes ornamentais; calhas, lajes e toldos; e bebedouros de animais, entre outros.
Os dados constam do Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti feito pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio. Coletados no período de 10 a 16 de março, eles mostram ainda que o município registra um média de 2,0% de infestação, o que significa que a cada mil imóveis vistoriados pelos agentes de vigilância em saúde, em 20 foram encontrados criadouros do mosquito transmissor da dengue. A secretaria fez este ano cerca de 1,5 milhão de visitas de inspeção a imóveis, eliminando 218.540 criadouros do Aedes aegypti.
Agência Brasil