30 de setembro de 2011
Antes de fazer qualquer coisa e resolver jogar tudo ao alto, é preciso analisar uma série de fatores
O assunto de hoje pode deixar alguns profissionais bastante incomodados, mas às vezes é necessário cutucar nestas “feridas” pelo bem do próprio profissional – tanto na carreira quanto na saúde. Logo explico, perguntando: você está satisfeito com seu atual emprego? Em caso de um “positivo”, fico muito feliz por você. Porém, se a resposta foi um “negativo”, desafio para uma boa reflexão.
Muitos profissionais insatisfeitos nada fazem para mudar sua situação, e isto é um problema. Inegavelmente, cada situação requer uma atitude, mas existem, sim, uma série de caminhos e saídas para cada problema. Falarei de algumas dessas, mas nada de ir direto para o RH pedir sua demissão – pois nem todas as dicas se aplicam a todas as situações, a reflexão bem ponderada é necessária.
Primeiramente, a insatisfação provavelmente vem de algum lugar/pessoa/situação/condição. Por isso, analise o quê exatamente lhe causa descontentamento. As possibilidades são quase infinitas: um chefe ou colega ineficaz, clima organizacional ruim, falta de desafios, estagnação na carreira, aspirações maiores do que a empresa pode oferecer salário inadequado para a função que você exerce etc.
Com base nesta reflexão, determine se a origem do problema vem por intermédio de situações que a empresa determina/proporciona, ou se você mesmo é o criador destes descontentamentos. Saber isso já resolve mais da metade dos problemas, principalmente quando se descobre que você é o causador deles, é como ter a faca e o queijo nas mãos. Mas, se o problema vem de terceiros (colegas, empresa), pode, sim, ser um pouco mais difícil de solucionar.
Com o problema encontrado, vem um novo questionamento: é possível resolvê-lo? O profissional deve entender que tudo que está além de seu controle ou deve ser aceito ou ser evitado (caso não possa ser resolvido de alguma maneira). Aceitar é como “aprender a conviver com isto”, ou simplesmente esquecer o fato. Mas, se o caso é evitar que o fato continue acontecendo com você, há várias maneiras de colocar um ponto final nisso, e a demissão é uma dessas maneiras.
Mas, antes de fazer qualquer coisa e resolver jogar tudo ao alto, é preciso analisar uma série de outros fatores. Como anda sua network? Ela deve ser “cultivada” e mantida ativa sempre, não somente na hora do desligamento. Por isso, antes de tomar qualquer atitude, reative-a.
Além disso, é preciso analisar sua empregabilidade. Você está dentro das expectativas do mercado quanto à qualificação? Se a sua empresa oferece subsídios para estudos, não há porque não utilizar destes recursos, é importante valorizar as empresas que apostam na qualificação constante de seus funcionários. Afinal de contas, não é a empresa a responsável pelo futuro da carreira do profissional, mas somente ele.
Ser reclamão, conformado, preguiçoso, imóvel ou um criador de problemas são outras atitudes fáceis para o profissional criar, incorporar e ser, evite isso. Agora, se acabar entrando em outro emprego que não lhe satisfaça, não se frustre. O emprego ideal para você pode não ser o próximo. Bernt Entschev
29 de setembro de 2011
Rio+20 discutirá o projeto Cidades Sustentáveis
desenvolvimento
Rio+20 discutirá o projeto Cidades Sustentáveis
O economista Sergio Besserman, presidente da Câmara de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio de Janeiro, quer estimular a mobilização e participação da cidade, principalmente dos jovens, na Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade (Rio+20)
Alana Gandra - Edição: Juliana Andradec
Agência Brasil - 29/09/2011
A Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade (Rio+20), ocorrerá em junho de 2012, na capital fluminense. Para o economista Sergio Besserman, é importante que o Rio "não só acolha, como cidade anfitriã, mas participe com toda a sua vida política, cultural e social da discussão do tema do desenvolvimento sustentável". Agência Brasil - 29/09/2011
Também presidente do grupo de trabalho do município para a Rio+20, Besserman participou do 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2011), no Pier Mauá. O evento é promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.
Segundo Besserman, o cronograma da prefeitura para a Rio+20 está de acordo com o que foi estabelecido inicialmente. O Itamaraty e a prefeitura do Rio estão trabalhando na organização do evento há mais de um ano e meio. Um dos comitês criados pelo governo federal para preparar a conferência da ONU trata do próprio evento, enquanto o outro se concentra na participação da cidade em termos de conteúdo.
O Rio de Janeiro participará das discussões de conteúdo da Rio+20 por meio do debate sobre o tema das cidades. "Certamente, o projeto Cidades Sustentáveis, do Instituto Ethos, será um dos atores relevantes na discussão de como as cidades podem participar desse processo de grandes transformações em direção à sustentabilidade", destacou Besserman.
O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, confirmou à Agência Brasil que não há ainda no país cidades que possam ser definidas como sustentáveis. Segundo ele, São Paulo e o Rio de Janeiro estão entre as cidades brasileiras que se mostram mais interessadas em ter processos que avancem rumo à sustentabilidade. O programa Cidades Sustentáveis foi lançado em São Paulo, em agosto passado, e até o final deste ano chegará à capital fluminense.
O projeto define o que são cidades desejáveis sob diversos temas considerados fundamentais, como mobilidade, educação, saúde, meio ambiente, bem-estar da população, biodiversidade e poluição. Além disso, estabelece indicadores. "São 12 grandes temas que são abordados, com mais de 200 indicadores", ressaltou Abrahão. "Uma cidade pode ter um programa que esteja ligado à melhoria desses vários temas", completou.
A ideia é buscar dos candidatos às eleições um compromisso com o programa, de modo que, 90 dias após ser eleito, ele apresente um plano baseado nos indicadores estabelecidos. "Com isso, ele vai indicar para a sociedade qual será o avanço da cidade no tempo. E a sociedade vai poder controlar [o andamento desse plano]".
Na Europa, os países elegem cidades sustentáveis anualmente. A atual cidade sustentável europeia é Hamburgo, na Alemanha. Para 2012, a cidade escolhida é Vitória, na Espanha, e, para 2013, Nantes, na França. "Eles pegam as práticas dessas cidades em diferentes temas. Por exemplo, quanto a cidade reduziu o volume de transporte por automóveis e passou para transporte coletivo e para bicicleta. E tem indicadores que mostram isso. Eles têm controle disso e vão avaliando as cidades, em função dessas questões", disse o presidente do Instituto Ethos.
Abrahão salientou que, no Brasil, uma grande oportunidade que deve ser aproveitada no sentido da sustentabilidade é a questão dos investimentos na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, "porque mobilizam a sociedade e podem gerar metas". "Acho que nós temos uma oportunidade boa de avançar mais rapidamente na agenda. E o Rio de Janeiro e São Paulo são duas cidades que podem avançar."
Alana Gandra - Edição: Juliana Andradec
Agência Brasil - 29/09/2011
Agência Brasil - 29/09/2011
A Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade (Rio+20), ocorrerá em junho de 2012, na capital fluminense. Para o economista Sergio Besserman, é importante que o Rio "não só acolha, como cidade anfitriã, mas participe com toda a sua vida política, cultural e social da discussão do tema do desenvolvimento sustentável".
Também presidente do grupo de trabalho do município para a Rio+20, Besserman participou do 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2011), no Pier Mauá. O evento é promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.
Segundo Besserman, o cronograma da prefeitura para a Rio+20 está de acordo com o que foi estabelecido inicialmente. O Itamaraty e a prefeitura do Rio estão trabalhando na organização do evento há mais de um ano e meio. Um dos comitês criados pelo governo federal para preparar a conferência da ONU trata do próprio evento, enquanto o outro se concentra na participação da cidade em termos de conteúdo.
O Rio de Janeiro participará das discussões de conteúdo da Rio+20 por meio do debate sobre o tema das cidades. "Certamente, o projeto Cidades Sustentáveis, do Instituto Ethos, será um dos atores relevantes na discussão de como as cidades podem participar desse processo de grandes transformações em direção à sustentabilidade", destacou Besserman.
O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, confirmou à Agência Brasil que não há ainda no país cidades que possam ser definidas como sustentáveis. Segundo ele, São Paulo e o Rio de Janeiro estão entre as cidades brasileiras que se mostram mais interessadas em ter processos que avancem rumo à sustentabilidade. O programa Cidades Sustentáveis foi lançado em São Paulo, em agosto passado, e até o final deste ano chegará à capital fluminense.
O projeto define o que são cidades desejáveis sob diversos temas considerados fundamentais, como mobilidade, educação, saúde, meio ambiente, bem-estar da população, biodiversidade e poluição. Além disso, estabelece indicadores. "São 12 grandes temas que são abordados, com mais de 200 indicadores", ressaltou Abrahão. "Uma cidade pode ter um programa que esteja ligado à melhoria desses vários temas", completou.
A ideia é buscar dos candidatos às eleições um compromisso com o programa, de modo que, 90 dias após ser eleito, ele apresente um plano baseado nos indicadores estabelecidos. "Com isso, ele vai indicar para a sociedade qual será o avanço da cidade no tempo. E a sociedade vai poder controlar [o andamento desse plano]".
Na Europa, os países elegem cidades sustentáveis anualmente. A atual cidade sustentável europeia é Hamburgo, na Alemanha. Para 2012, a cidade escolhida é Vitória, na Espanha, e, para 2013, Nantes, na França. "Eles pegam as práticas dessas cidades em diferentes temas. Por exemplo, quanto a cidade reduziu o volume de transporte por automóveis e passou para transporte coletivo e para bicicleta. E tem indicadores que mostram isso. Eles têm controle disso e vão avaliando as cidades, em função dessas questões", disse o presidente do Instituto Ethos.
Abrahão salientou que, no Brasil, uma grande oportunidade que deve ser aproveitada no sentido da sustentabilidade é a questão dos investimentos na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, "porque mobilizam a sociedade e podem gerar metas". "Acho que nós temos uma oportunidade boa de avançar mais rapidamente na agenda. E o Rio de Janeiro e São Paulo são duas cidades que podem avançar."
Também presidente do grupo de trabalho do município para a Rio+20, Besserman participou do 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2011), no Pier Mauá. O evento é promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.
Segundo Besserman, o cronograma da prefeitura para a Rio+20 está de acordo com o que foi estabelecido inicialmente. O Itamaraty e a prefeitura do Rio estão trabalhando na organização do evento há mais de um ano e meio. Um dos comitês criados pelo governo federal para preparar a conferência da ONU trata do próprio evento, enquanto o outro se concentra na participação da cidade em termos de conteúdo.
O Rio de Janeiro participará das discussões de conteúdo da Rio+20 por meio do debate sobre o tema das cidades. "Certamente, o projeto Cidades Sustentáveis, do Instituto Ethos, será um dos atores relevantes na discussão de como as cidades podem participar desse processo de grandes transformações em direção à sustentabilidade", destacou Besserman.
O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, confirmou à Agência Brasil que não há ainda no país cidades que possam ser definidas como sustentáveis. Segundo ele, São Paulo e o Rio de Janeiro estão entre as cidades brasileiras que se mostram mais interessadas em ter processos que avancem rumo à sustentabilidade. O programa Cidades Sustentáveis foi lançado em São Paulo, em agosto passado, e até o final deste ano chegará à capital fluminense.
O projeto define o que são cidades desejáveis sob diversos temas considerados fundamentais, como mobilidade, educação, saúde, meio ambiente, bem-estar da população, biodiversidade e poluição. Além disso, estabelece indicadores. "São 12 grandes temas que são abordados, com mais de 200 indicadores", ressaltou Abrahão. "Uma cidade pode ter um programa que esteja ligado à melhoria desses vários temas", completou.
A ideia é buscar dos candidatos às eleições um compromisso com o programa, de modo que, 90 dias após ser eleito, ele apresente um plano baseado nos indicadores estabelecidos. "Com isso, ele vai indicar para a sociedade qual será o avanço da cidade no tempo. E a sociedade vai poder controlar [o andamento desse plano]".
Na Europa, os países elegem cidades sustentáveis anualmente. A atual cidade sustentável europeia é Hamburgo, na Alemanha. Para 2012, a cidade escolhida é Vitória, na Espanha, e, para 2013, Nantes, na França. "Eles pegam as práticas dessas cidades em diferentes temas. Por exemplo, quanto a cidade reduziu o volume de transporte por automóveis e passou para transporte coletivo e para bicicleta. E tem indicadores que mostram isso. Eles têm controle disso e vão avaliando as cidades, em função dessas questões", disse o presidente do Instituto Ethos.
Abrahão salientou que, no Brasil, uma grande oportunidade que deve ser aproveitada no sentido da sustentabilidade é a questão dos investimentos na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, "porque mobilizam a sociedade e podem gerar metas". "Acho que nós temos uma oportunidade boa de avançar mais rapidamente na agenda. E o Rio de Janeiro e São Paulo são duas cidades que podem avançar."
A Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade (Rio+20), ocorrerá em junho de 2012, na capital fluminense. Para o economista Sergio Besserman, é importante que o Rio "não só acolha, como cidade anfitriã, mas participe com toda a sua vida política, cultural e social da discussão do tema do desenvolvimento sustentável".
Também presidente do grupo de trabalho do município para a Rio+20, Besserman participou do 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2011), no Pier Mauá. O evento é promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.
Segundo Besserman, o cronograma da prefeitura para a Rio+20 está de acordo com o que foi estabelecido inicialmente. O Itamaraty e a prefeitura do Rio estão trabalhando na organização do evento há mais de um ano e meio. Um dos comitês criados pelo governo federal para preparar a conferência da ONU trata do próprio evento, enquanto o outro se concentra na participação da cidade em termos de conteúdo.
O Rio de Janeiro participará das discussões de conteúdo da Rio+20 por meio do debate sobre o tema das cidades. "Certamente, o projeto Cidades Sustentáveis, do Instituto Ethos, será um dos atores relevantes na discussão de como as cidades podem participar desse processo de grandes transformações em direção à sustentabilidade", destacou Besserman.
O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, confirmou à Agência Brasil que não há ainda no país cidades que possam ser definidas como sustentáveis. Segundo ele, São Paulo e o Rio de Janeiro estão entre as cidades brasileiras que se mostram mais interessadas em ter processos que avancem rumo à sustentabilidade. O programa Cidades Sustentáveis foi lançado em São Paulo, em agosto passado, e até o final deste ano chegará à capital fluminense.
O projeto define o que são cidades desejáveis sob diversos temas considerados fundamentais, como mobilidade, educação, saúde, meio ambiente, bem-estar da população, biodiversidade e poluição. Além disso, estabelece indicadores. "São 12 grandes temas que são abordados, com mais de 200 indicadores", ressaltou Abrahão. "Uma cidade pode ter um programa que esteja ligado à melhoria desses vários temas", completou.
A ideia é buscar dos candidatos às eleições um compromisso com o programa, de modo que, 90 dias após ser eleito, ele apresente um plano baseado nos indicadores estabelecidos. "Com isso, ele vai indicar para a sociedade qual será o avanço da cidade no tempo. E a sociedade vai poder controlar [o andamento desse plano]".
Na Europa, os países elegem cidades sustentáveis anualmente. A atual cidade sustentável europeia é Hamburgo, na Alemanha. Para 2012, a cidade escolhida é Vitória, na Espanha, e, para 2013, Nantes, na França. "Eles pegam as práticas dessas cidades em diferentes temas. Por exemplo, quanto a cidade reduziu o volume de transporte por automóveis e passou para transporte coletivo e para bicicleta. E tem indicadores que mostram isso. Eles têm controle disso e vão avaliando as cidades, em função dessas questões", disse o presidente do Instituto Ethos.
Abrahão salientou que, no Brasil, uma grande oportunidade que deve ser aproveitada no sentido da sustentabilidade é a questão dos investimentos na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, "porque mobilizam a sociedade e podem gerar metas". "Acho que nós temos uma oportunidade boa de avançar mais rapidamente na agenda. E o Rio de Janeiro e São Paulo são duas cidades que podem avançar."
Também presidente do grupo de trabalho do município para a Rio+20, Besserman participou do 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2011), no Pier Mauá. O evento é promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.
Segundo Besserman, o cronograma da prefeitura para a Rio+20 está de acordo com o que foi estabelecido inicialmente. O Itamaraty e a prefeitura do Rio estão trabalhando na organização do evento há mais de um ano e meio. Um dos comitês criados pelo governo federal para preparar a conferência da ONU trata do próprio evento, enquanto o outro se concentra na participação da cidade em termos de conteúdo.
O Rio de Janeiro participará das discussões de conteúdo da Rio+20 por meio do debate sobre o tema das cidades. "Certamente, o projeto Cidades Sustentáveis, do Instituto Ethos, será um dos atores relevantes na discussão de como as cidades podem participar desse processo de grandes transformações em direção à sustentabilidade", destacou Besserman.
O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, confirmou à Agência Brasil que não há ainda no país cidades que possam ser definidas como sustentáveis. Segundo ele, São Paulo e o Rio de Janeiro estão entre as cidades brasileiras que se mostram mais interessadas em ter processos que avancem rumo à sustentabilidade. O programa Cidades Sustentáveis foi lançado em São Paulo, em agosto passado, e até o final deste ano chegará à capital fluminense.
O projeto define o que são cidades desejáveis sob diversos temas considerados fundamentais, como mobilidade, educação, saúde, meio ambiente, bem-estar da população, biodiversidade e poluição. Além disso, estabelece indicadores. "São 12 grandes temas que são abordados, com mais de 200 indicadores", ressaltou Abrahão. "Uma cidade pode ter um programa que esteja ligado à melhoria desses vários temas", completou.
A ideia é buscar dos candidatos às eleições um compromisso com o programa, de modo que, 90 dias após ser eleito, ele apresente um plano baseado nos indicadores estabelecidos. "Com isso, ele vai indicar para a sociedade qual será o avanço da cidade no tempo. E a sociedade vai poder controlar [o andamento desse plano]".
Na Europa, os países elegem cidades sustentáveis anualmente. A atual cidade sustentável europeia é Hamburgo, na Alemanha. Para 2012, a cidade escolhida é Vitória, na Espanha, e, para 2013, Nantes, na França. "Eles pegam as práticas dessas cidades em diferentes temas. Por exemplo, quanto a cidade reduziu o volume de transporte por automóveis e passou para transporte coletivo e para bicicleta. E tem indicadores que mostram isso. Eles têm controle disso e vão avaliando as cidades, em função dessas questões", disse o presidente do Instituto Ethos.
Abrahão salientou que, no Brasil, uma grande oportunidade que deve ser aproveitada no sentido da sustentabilidade é a questão dos investimentos na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, "porque mobilizam a sociedade e podem gerar metas". "Acho que nós temos uma oportunidade boa de avançar mais rapidamente na agenda. E o Rio de Janeiro e São Paulo são duas cidades que podem avançar."
28 de setembro de 2011
Ministro Padilha lança campanha nacional de doação de órgãos
Índice de doadores e quantidade de transplantes realizados no país apresentam crescimento em relação a 2010. Meta do governo federal é alcançar taxa de 15 doadores por milhão de pessoas em 2015 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou nesta terça-feira (27), em Brasília, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília, campanha nacional para incentivar a doação de órgãos em todo o país e, com isso, alcançar a meta de 15 doadores Por Milhão de Pessoas (PMP), em 2015. Atualmente, este índice é de 11,1 (veja mais dados ao final do texto). Com o tema “Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas”, a edição deste ano da campanha procura conscientizar os brasileiros sobre a importância da doação de órgãos para transplantes. “O aumento do número de doações impacta diretamente no crescimento da quantidade de transplantes, beneficiando pacientes que dependem da cirurgia para sobreviver”, destaca o ministro.
No Brasil, a doação de órgãos é autorizada pela família do doador, sem a necessidade de um documento assinado pela pessoa que venha a falecer. Atualmente, o país registra uma taxa de 11,1 doadores por milhão de pessoas – são cerca de duas mil doações por ano, mais que o dobro da quantidade registrada em 2003 (quando foram contabilizados 893 doadores efetivos). “Nesta campanha, queremos incentivar a discussão sobre este importante tema e esclarecer as dúvidas da população, dando mais segurança aos familiares que precisam decidir no momento em que se perde uma pessoa querida. Cada um deve conversar com seus entes mais próximos, informando a sua vontade de doar órgãos”, ressalta o ministro Alexandre Padilha. “Por isso, a participação da população nesta causa é fundamental”, reforça.
O Brasil é referência internacional na realização de transplante por realizar o maior número de procedimentos por meio de uma rede pública de saúde – aproximadamente 95% das cirurgias são feitas pelo Sistema Único de Saúde de forma totalmente gratuita. O SUS oferece assistência integral ao paciente transplantado, incluindo exames periódicos, medicamentos pós-cirurgia, atendimento hospitalar em caso de emergência e apoio de profissionais como psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e assistente social.
AVANÇOS – Tanto na quantidade de doadores quanto no número de transplantes realizados, o Brasil apresenta avanços neste setor. A quantidade de doações efetivas de órgãos passou de 1.896, em 2010, para 2.144, este ano (projeção até o próximo mês de dezembro) – um crescimento de 13%. Quando comparado o primeiro semestre de 2010 com o mesmo período deste ano, o número de transplantes realizados também apresenta alta: passou de 10.150 para 11.242 procedimentos, um aumento de 10%.
A projeção do Ministério da Saúde é que, até o próximo mês de dezembro, sejam realizados mais de 23 mil transplantes no país. Em 2010, esta quantidade chegou a 21.040, o que representa um aumento de 65% em relação ao número de procedimentos feitos em 2003 (12.722). “Nossa expectativa é superarmos estas marcas ano a ano, como vem ocorrendo na última década”, afirma o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Heder Borba.
O país mantém crescimento sustentado não só na quantidade de doações de órgãos e cirurgias realizadas como também no volume de recursos aplicados no setor. O investimento anual do Ministério da Saúde no SNT, em 2010, ultrapassou R$ 1 bilhão. Este valor é quase quatro vezes maior que os recursos investidos no SNT há sete anos (R$ 327 milhões).
CAMPANHA –Os cartazes e filmes publicitários da campanha “Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas” começaram a ser veiculados nesta terça-feira, dia 27 de setembro, data em que se comemora o Dia Nacional da Doação de Órgãos. As peças serão veiculadas em TVs, rádios, internet, jornais e revistas. Materiais impressos também serão afixados em outdoors, busdoors, metrôs, MUBs (mobiliários urbanos) e elevadores.
No lançamento da campanha, foi apresentada a peça de teatro “Segunda Chance”, que aborda o tema. O espetáculo foi escrito e produzido pela atriz Kely Nascimento, viúva do ator Northon Nascimento, que passou por um transplante de coração. A peça estreia em São Paulo na próxima sexta-feira (30) e ficará em cartaz, no Teatro Ressurreição, até o dia 20 de novembro.
SUPERAÇÃO – Para sensibilizar os brasileiros sobre a importância da doação de órgãos para transplantes, o ator José de Abreu – protagonista da edição deste ano da campanha nacional – interpreta, nas peças publicitárias, personagem que decidiu doar os órgãos como um último gesto de solidariedade antes de falecer. As histórias traduzem a experiência da professora aposentada Maria Pia Albuquerque, 52 anos, que mora em Brasília e foi submetida a um transplante de coração pelo SUS.
A história de Maria Pia é um exemplo de superação. Em setembro de 2007, depois de um tratamento cardíaco que durou 23 anos, o médico deu o diagnóstico: a única possibilidadeda professora continuar viva seria a partir de um transplante de coração. “Foi quando eu pensei: minha vida agora depende do coração de outra pessoa!”, conta.
No mês seguinte, em outubro de 2007, ela foi encaminhada ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (IC-DF). O coração ideal para o transplante foi identificado um ano e quatro meses depois, na sexta tentativa, por volta de 23h do dia 3 de maio de 2009. Vinte e um dias depois da cirurgia, ela teve alta e voltou para casa, com saúde e garantia total de continuidade da assistência pelo SUS, incluindo acompanhamento médico, exames periódicos, atendimento hospitalar em caso de emergência e apoio de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e assistente social.
ESTRATÉGIA – Durante o lançamento da campanha “Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas”, o ministro Alexandre Padilha também apresentou projeto desenvolvido pelo Comitê Estratégico para o Desenvolvimento de Novos Centros de Transplantes, coordenado pelo médico e professor Silvano Raia, pioneiro na realização de transplante de fígado no Brasil. O objetivo da medida é implementar centros de procura e captação de órgãos em “pólos-alvo” nos estados de Alagoas, Acre, Amazonas, Goias, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
No Brasil, a doação de órgãos é autorizada pela família do doador, sem a necessidade de um documento assinado pela pessoa que venha a falecer. Atualmente, o país registra uma taxa de 11,1 doadores por milhão de pessoas – são cerca de duas mil doações por ano, mais que o dobro da quantidade registrada em 2003 (quando foram contabilizados 893 doadores efetivos). “Nesta campanha, queremos incentivar a discussão sobre este importante tema e esclarecer as dúvidas da população, dando mais segurança aos familiares que precisam decidir no momento em que se perde uma pessoa querida. Cada um deve conversar com seus entes mais próximos, informando a sua vontade de doar órgãos”, ressalta o ministro Alexandre Padilha. “Por isso, a participação da população nesta causa é fundamental”, reforça.
O Brasil é referência internacional na realização de transplante por realizar o maior número de procedimentos por meio de uma rede pública de saúde – aproximadamente 95% das cirurgias são feitas pelo Sistema Único de Saúde de forma totalmente gratuita. O SUS oferece assistência integral ao paciente transplantado, incluindo exames periódicos, medicamentos pós-cirurgia, atendimento hospitalar em caso de emergência e apoio de profissionais como psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e assistente social.
AVANÇOS – Tanto na quantidade de doadores quanto no número de transplantes realizados, o Brasil apresenta avanços neste setor. A quantidade de doações efetivas de órgãos passou de 1.896, em 2010, para 2.144, este ano (projeção até o próximo mês de dezembro) – um crescimento de 13%. Quando comparado o primeiro semestre de 2010 com o mesmo período deste ano, o número de transplantes realizados também apresenta alta: passou de 10.150 para 11.242 procedimentos, um aumento de 10%.
A projeção do Ministério da Saúde é que, até o próximo mês de dezembro, sejam realizados mais de 23 mil transplantes no país. Em 2010, esta quantidade chegou a 21.040, o que representa um aumento de 65% em relação ao número de procedimentos feitos em 2003 (12.722). “Nossa expectativa é superarmos estas marcas ano a ano, como vem ocorrendo na última década”, afirma o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Heder Borba.
O país mantém crescimento sustentado não só na quantidade de doações de órgãos e cirurgias realizadas como também no volume de recursos aplicados no setor. O investimento anual do Ministério da Saúde no SNT, em 2010, ultrapassou R$ 1 bilhão. Este valor é quase quatro vezes maior que os recursos investidos no SNT há sete anos (R$ 327 milhões).
CAMPANHA –Os cartazes e filmes publicitários da campanha “Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas” começaram a ser veiculados nesta terça-feira, dia 27 de setembro, data em que se comemora o Dia Nacional da Doação de Órgãos. As peças serão veiculadas em TVs, rádios, internet, jornais e revistas. Materiais impressos também serão afixados em outdoors, busdoors, metrôs, MUBs (mobiliários urbanos) e elevadores.
No lançamento da campanha, foi apresentada a peça de teatro “Segunda Chance”, que aborda o tema. O espetáculo foi escrito e produzido pela atriz Kely Nascimento, viúva do ator Northon Nascimento, que passou por um transplante de coração. A peça estreia em São Paulo na próxima sexta-feira (30) e ficará em cartaz, no Teatro Ressurreição, até o dia 20 de novembro.
SUPERAÇÃO – Para sensibilizar os brasileiros sobre a importância da doação de órgãos para transplantes, o ator José de Abreu – protagonista da edição deste ano da campanha nacional – interpreta, nas peças publicitárias, personagem que decidiu doar os órgãos como um último gesto de solidariedade antes de falecer. As histórias traduzem a experiência da professora aposentada Maria Pia Albuquerque, 52 anos, que mora em Brasília e foi submetida a um transplante de coração pelo SUS.
A história de Maria Pia é um exemplo de superação. Em setembro de 2007, depois de um tratamento cardíaco que durou 23 anos, o médico deu o diagnóstico: a única possibilidadeda professora continuar viva seria a partir de um transplante de coração. “Foi quando eu pensei: minha vida agora depende do coração de outra pessoa!”, conta.
No mês seguinte, em outubro de 2007, ela foi encaminhada ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (IC-DF). O coração ideal para o transplante foi identificado um ano e quatro meses depois, na sexta tentativa, por volta de 23h do dia 3 de maio de 2009. Vinte e um dias depois da cirurgia, ela teve alta e voltou para casa, com saúde e garantia total de continuidade da assistência pelo SUS, incluindo acompanhamento médico, exames periódicos, atendimento hospitalar em caso de emergência e apoio de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e assistente social.
ESTRATÉGIA – Durante o lançamento da campanha “Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas”, o ministro Alexandre Padilha também apresentou projeto desenvolvido pelo Comitê Estratégico para o Desenvolvimento de Novos Centros de Transplantes, coordenado pelo médico e professor Silvano Raia, pioneiro na realização de transplante de fígado no Brasil. O objetivo da medida é implementar centros de procura e captação de órgãos em “pólos-alvo” nos estados de Alagoas, Acre, Amazonas, Goias, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
27 de setembro de 2011
HPV: vacina para homens
Eles agora também contam com o imunizante que já protegia as mulheres desse vírus por trás de graves tumores
por Caroline Randmer design Michele Kanashiro ilustração Bruno Algarve
A única defesa que a ala masculina tinha contra esse baderneiro causador de mais da metade dos casos de câncer de pênis era a camisinha. Mesmo assim, a eficácia do preservativo chegava só a 60%. Isso porque ele barra apenas a invasão do micro- organismo no órgão genital. O resto do corpo ficava à mercê do menor contato com o inimigo, que pode ser transmitido mesmo sem a presença de lesões. Basta encostar na região infectada — já é suficiente. Mas essa vulnerabilidade dos homens perante o HPV está com os dias contados: a vacina contra esse vírus, antes exclusiva para as mulheres, tidas como mais suscetíveis às suas investidas, acaba de ser liberada para meninos e jovens de 9 a 26 anos, fase das descobertas sexuais.
O aval da Agência Nacional de Vigilância Santiária, braço do governo brasileiro responsável por regulamentar remédios, se baseou em um estudo publicado na revista científica americana New England Journal of Medicine. Foram colhidos dados de 4 065 homens entre 16 e 26 anos de idade de 18 países. O resultado surpreendeu. As doses do imunizante foram capazes de evitar 90% das verrugas genitais, um dos estragos provocados pelo vírus. “O papilomavírus humano, o nome científico do HPV, tem aproximadamente 200 variantes e compromete os tecidos de revestimento do corpo, como a pele e as mucosas”, explica a bióloga Luisa Lina Villa, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças de Papilomavírus. Ricardo Cunha, responsável pela área de vacinas do Laboratório Delboni Auriemo, na capital paulista, completa: “Uma vez na pele, o HPV busca camadas mais profundas, multiplica-se e volta para a superfície em diferentes graus”.
Um estudo realizado no Brasil, no México e nos Estados Unidos aponta que a incidência de contágio do HPV em homens entre 18 e 70 anos é de 50%. E grande parte deles nem desconfia que está contaminado. “Um indivíduo pode viver por anos com o micro-organismo na surdina e só apresentar sintomas em um momento em que as defesas ficam debilitadas”, diz o urologista Gustavo Alarcon, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.
O pior é que esse período dormente não impede sua transmissão. Muitas vezes, o malfeitor acaba sendo eliminado pelo próprio organismo, mas, em outras situações, evolui para estágios mais agressivos, como câncer de pênis, ânus e boca. Trata-se de uma verdadeira roleta-russa viral. Até existem tratamentos, mas são dolorosos, com lasers e raspagem das áreas comprometidas. A vacina poupa todo esse sofrimento, disparando uma resposta imune capaz de controlar futuras infecções e proteger o indivíduo de 40% dos tumores penianos e até 75% dos anais. Sorte deles!
Blindagem imune
Quadrivalente, a vacina age como um escudo contra quatro tipos do vírus HPV — os 6, 11, 16 e 18, justamente os mais perigosos. Ela é aplicada em três doses: a primeira na data escolhida, a segunda dois meses depois da picada inicial e a última entre seis e 12 meses depois da injeção de estréia. Ainda não disponível na rede pública, o custo total do imunizante sai em torno de 900 reais. A recomendação e a receita devem ser feitas por um urologista.
MIL- O MOVIMENTO DE INCLUSÃO LEGAL
Convida:
O 1º FÓRUM SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO NA COMUNIDADE DA MARÉ, ILHA DO GOVERNADOR E ADJACÊNCIAS
Pais e responsáveis de pessoas com deficiência, vocês sabem dos direitos referente à educação dessa parcela da sociedade?
Uma nova política de inclusão escolar está sendo praticada em nosso país desde 2009, mas sabemos também que o governo federal coloca a inclusão de alunos deficientes em classes normais como preferencialmente e não obrigatoriamente.
Acreditamos que muitos alunos necessitam passar por Classes Especiais, Escolas Especiais ou Institutos Especializados e só depois que estiverem preparados em seus aspectos psicológicos, emocionais e cognitivos, devem seguir para um processo inclusivo nas classes regulares de ensino.
Outro importante ponto de discordância que estamos debatendo é a questão da Terminalidade. Este conceito desobriga a prefeitura a garantir vaga em escola regular diurna para adolescentes com deficiência ao completarem de 17 anos.
Venham saber dos direitos dessas pessoas e vamos debater juntos essa questão, pois INCLUSÃO SEM QUALIDADE É EXCLUSÃO.
Sua presença é muito importante “nada sobre nós sem nós”
Data: 30 de Setembro de 2011 – 14:00hs
Local: Rua Ari Leão nº 33 (associação dos moradores do Parque União)
Participações: Profissionais da educação, da saúde, assistentes sociais, movimento de pais de alunos deficientes do município do RJ
25 de setembro de 2011
Sim, Demitir É Necessário
Quando a saga do gestor: "ESCOLHER o seu time, PREPARAR, CONDUZIR, INCENTIVAR, AVALIAR e RECOMPENSAR" foi cumprida, mas sem resultado, é hora de admitir uma tarefa que também faz parte a construção efetiva de uma equipe: DEMISSÃO. Esta é a parte da ousadia.
A rotatividade espontânea de funcionários é comum e até saudável. Oxigenar o ambiente com novos hábitos, novos conhecimentos, novas práticas faz parte do desenvolvimento de qualquer time. Da mesma forma, a demissão provocada também é saudável e, assim, deve ser encarada.
Por que, então, existe tanta repudia por parte dos gestores na execução desta atividade? Já viram gestores delegando demissões para o departamento de Recursos Humanos, para pares e até para liderados? Ou ainda gestores que prolongam a demissão de um funcionário e, ao invés de resolver esta situação, provoca outros problemas na equipe? Sim, minha gente, está faltando ousadia.
Vamos começar do início. Vou contar uma história para vocês:em um dos projetos de desenvolvimento de liderança que coordenei, tivemos uma reunião para fechar a avaliação de uma das áreas da empresa e, nesta situação,foi decidido que dois coordenadores da empresa seriam demitidos por falta de performance. Estava claro para todos daquela sala que a demissão era efetiva e justa, inclusive para o gestor imediato destes funcionários. A demissão seria feita naquele mesmo dia, no final do período.
Aí, veio a surpresa: todos sabiam da falta de desempenho dos coordenadores em questão, menos os próprios coordenadores. Revoltaram-se no momento da demissão e, em seguida, saíram para a sala do Comitê Executivo da empresa para tomar satisfações. Não satisfeitos, proferiram pelos corredores maldizeres a respeito da liderança e da empresa.
O fato, que deveria ser simples, virou uma novela e, mesmo com a ausência destes coordenadores, durou muito e muito tempo. Gerir as consequências negativas desta novela foi muito mais dificultoso do que se o líder destes colaboradores tivesse feito uma gestão eficiente.
Vamos brincar agora de achar o sete erros desta situação:
1 - Alinhamento de expectativas - Saber o que seu funcionário espera e o que você espera dele é premissa para uma Gestão de Pessoas eficiente. Esta conversa deve ocorrer ainda na integração do novo colaborador. E se ainda não ocorreu, ainda está em tempo. Faça-a o mais breve possível.
Nesta conversa, você, como líder, irá ditar o que é permitido ou não. Vai explicar o modelo de negócio e de comportamento da empresa e da área de sua responsabilidade.
Entenda que se isso não ocorrer, seu liderado terá direito de dizer: "Eu não sabia". E aí? Aí que a responsabilidade da má conduta de seu colaborador também será sua.
2 - Acompanhamento - Além de ditar as regras, você precisa acompanhar para verificar se estão sendo cumpridas. Fazer vistas grossas para evitar desconfortos dará aos problemas corriqueiros uma dimensão muito maior ingeri-los, exigirá muito mais o seu tempo e esforço.
Para assegurarmos o aprendizado, precisamos ajudar o nosso liderado a mudar hábitos. O acompanhamento é essencial já que, no processo de mudança, é normal as pessoas recorrerem aos artigos para sentirem se seguras. Se você estiver presente nestes momentos, lembrará ao seu colaborador o que tem que ser feito. Se estiver distante, ele nunca se desprenderá dos velhos hábitos e, logo, o aprendizado não ocorrerá.
3 - Check Point - Depois de assegurado o aprendizado, pode você, no papel de líder, afastar-se um pouco de seu liderado e deixá-lo trabalhar com mais liberdade. Se afastar não é sumir. Eventualmente, uma olhada no processo de execução das atividades dele faz toda diferença para garantir o resultado esperado.
4 - Franqueza e especificidade das consequências – Ser franco não é ser grosso, mal educado e negativo. Ser franco é dizer a verdade,mesmo nos momentos de feedbacks negativos. Quanto menos surpresas neste momento, mais efetivo você será. Para evitar as surpresas, todos os três itens acima precisam ser cumpridos. Um colaborador que passou pelo momento de alinhamento de expectativas, sabe o que esperam dele e tem o acompanhamento necessário, sabe exatamente se está per formando bem ou não. Assim, no momento do feedback formal, a conversa fluirá sem desconforto e surpresas.
5 - Autoavaliação - Permita que, a cada período, seu funcionário faça uma autoavaliação. Este será o termômetro se sua gestão está sendo eficiente. Verifique se o ponto de vista dele é congruente com o seu. Senão for, refaça o alinhamento de expectativas.
6 - Admitir a demissão - Uma demissão por falta de performance só pode ser admitida se os passos acima já tiverem sido executados.Isto é, a garantia de uma demissão passiva é o cumprimento do seu papel de gestor de pessoas. Você fez os passos acima e mesmo assim a performance do seu funcionário é baixa? Então, que seja hora de pensar em fazer uma reposição e ou uma transferência de área. Não fez as etapas acima? Faça, imediatamente. Ou compre a briga de uma demissão conflituosa com consequências que exigirão de você muita energia.
7 - Uma SIMPLES demissão - Você sabe que não há performance compatível com o exigido pelo cargo. Seu funcionário TAMBÉM sabe disso, porque você cumpriu seu papel de gestor e fez toda lição de casa. Agora é só formalizar. Foque apenas no gerenciamento de emoções, pois estas serão inevitáveis. Mas acredite: terá reduzido, e muito, a tensão deste momento.
Demitir é parte do seu processo de gestão. Assuma-a e utilize a ferramenta da forma certa.
Até mais, minha gente!
Kelly Cavalcanti Gallinari para o RH.com.br
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Prof. Rita Alonso