8 de setembro de 2011

Refluxo: os sintomas acontecem em 50% dos bebês.

Conheça as situações mais comuns e delicadas
O refluxo é comum em 50% dos bebês, acontece quando a criança devolve um pouco do alimento por conta do seu processo de crescimento e desenvolvimento ainda estar em formação. Mas os pais, não devem ficar assustados, muito menos tirar o peito e dar mama na mamadeira. Isso porque o leite materno é mais leve e nutritivo a criança.
“O leite materno é mais leve, por isso mais fácil de voltar. Mesmo assim, é melhor o bebê regurgitar do que perder as vantagens da amamentação” aconselha Mauro Batista de Morais, pediatra.
De acordo com especialistas, a regurgitação ocorre porque a válvula entre o esôfago e o estômago, conhecida como esfíncter esofagiano, ainda está se desenvolvendo. Com a passagem do leite, ele fecha e segura o líquido, mas como é imatura a esfíncter, ela não faz todo o seu trabalho. Com isso, quando o bebê arrota, trata-se de um tipo de refluxo fisiológico, ou apenas regurgitação, que acontece em algumas ou todas as mamadas. O que ocorre também é que normalmente o bebê mamou em excesso.
Segundo o pediatra Gláucio Granja de Abreu, regurgitar não tem nenhuma consequência para o bebê e não causa desconforto. “Não há remédio que faça o esfíncter amadurecer mais rápido. O amadurecimento acontece entre os seis meses e um ano. Enquanto isso, é preciso paciência e fraldas extras”, diz o pediatra.
Para diminuir esse processo é preciso respeitar o tempo, em aproximadamente dez minutos para o bebê arrotar, mantendo-o no colo. Outra dica é que, na hora de colocar a criança no berço ou no carrinho, deixá-la um pouco elevada e não totalmente na horizontal, posição que facilita a volta do leite. Se a criança não mama no peito, o leite engrossado com mingaus também diminui a regurgitação, mas essa medida deve ser orientada pelo pediatra.
“Atualmente o refluxo gastresofágicos é um transtorno considerado comum entre os bebês, e tem se tornado uma clientela frequente nos consultórios de Fonoaudiologia, os pais devem estar atentos aos sinais e sintomas que o filho apresenta e buscar auxílio específico o quanto antes”, recomenda a tutora do Portal Educação, fonoaudióloga Carolina Cysne.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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