8 de setembro de 2011

Gagueira afeta cerca de 1% da população mundial

Homens têm quatro vezes mais chances de sofrer com o problema
Aprender a falar é uma tarefa aparentemente fácil, depende da precisão de abrir a boca e pronunciar a letra e conta com o auxílio do cérebro, que em milésimos de segundos, produz os sons e sentidos apropriados. Porém 1% da população pode não ter uma boa comunicação verbal, ou seja, sofre com a gagueira.

Ser gago ou ficar gago é mais comum nos homens, estimativa revela que eles têm quatro vezes mais chance de enfrentar esse problema, do que as mulheres. Geralmente a gagueira se desenvolve entre 2 e 4 anos de idade e a genética pode ser até 60% responsável pelos casos. Entretanto, as surpresas e nervosismo podem deflagrar o distúrbio e influenciar sua duração e intensidade. O estresse, conversas cara a cara podem ainda despontar a gagueira.

Por outro lado, os gagos, quando relaxados, podem melhorar a pronúncia da fala ao tentar se comunicar. Além do mais, escutar um poema ou ouvir o som de uma canção garante calma e ordem ao indivíduo.

Mas como nem tudo são “flores”, alguns gagos sofrem com sintomas secundários. Por exemplo, quando se esforçam para emitir as palavras, costumam fazer caretas e gesticular demais, inspirar e expirar profundamente. Quem presencia a cena costuma ficar irritado, entretanto, quando um gago é interrompido, seu medo de falar se intensifica e ele acaba se ofendendo.

“Outro problema enfrentado pelas crianças e adultos que sofrem de gagueira é o preconceito o que vem afetar sua autoestima podendo até causar certo retraimento social”, diz a psicóloga, tutora do Portal Educação, Denise Marcon.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Portal Educação

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