Uma pesquisa realizada pelo Datafolha revela que pais e jovens do Sudeste acreditam na eficácia das vacinas, mas acham que pessoas só se vacinam quando há perigo de surto.
A pesquisa aponta que 97% dos pais e 95% dos jovens da região Sudeste acreditam na eficácia das vacinas. No entanto, 84% dos jovens e 87% dos pais afirmam que as pessoas só se previnem por meio das vacinas quando há perigo de surto ou epidemia. O levantamento mostra, ainda, que para 37% dos pais, a vacina contra a meningite meningocócica é a mais importante para o filho tomar dentre sete opções de vacinas apresentadas. A pesquisa, realizada a pedido da Novartis, teve como objetivo entender os hábitos e a percepção dos jovens brasileiros e seus pais a respeito das vacinas. Para o levantamento foram entrevistadas 1,2 mil pessoas de nove capitais do país, sendo 854 jovens com idade entre 11 e 24 anos e 409 pais de filhos jovens.
Em um panorama local, a Secretaria Municipal de Saúde, representada pela secretária Vanessa Frias Couto Gallo, afirma que descentralizou as salas de vacina, que podem ser encontradas nas inúmeras Unidades de Saúde do município.
“Facilitando ao usuário o acesso ao serviço de imunização no município, proporcionando maior adesão da população para os esquemas vacinais”, explica.
Segundo a SMS, a maioria dos adultos que procura as salas de imunização para atualizar as suas carteiras de vacinação, é motivada por força de admissão profissional, ou seja, quando a empresa exige o comprovante de vacinação.
“Cabe consignar, que infelizmente, após a aplicação das vacinas do calendário básico de 5 anos de idade, os pais esquecem que há reforços durante toda a vida, apesar da constante orientação e informação que é prestada pelos profissionais de saúde e imprensa em geral”, detalha Vanessa.
No município a SMS realiza campanhas de vacinação em parceria com empresas, instituições, creches e escolas do município e até com os Programas do Ministério da Saúde (MS): Saúde do Adulto, Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Idoso e Saúde do Trabalhador.
BALANÇO
De acordo com balanço realizado pela SMS, foram aplicadas em 2010: 59.792 doses de vacina rotina (BCG, Hepatite B, Poliomielite, Dupla Adulto, Tríplice Viral, DPT, Febre Amarela, e outras). Este ano foi aplicado, até o mês de outubro: 57.415 doses de vacina rotina (BCG, Hepatite B, Poliomielite, Dupla Adulto, Tríplice Viral, DPT, Febre Amarela e outras).
Em 2010 a Secretaria Municipal de Saúde de Catanduva realizou a Campanha de Vacinação 2010 Contra a Gripe em pessoas com 60 anos, sendo vacinadas 14.007. O que representa 84% de cobertura vacinal.
No mesmo ano a campanha de vacinação contra a H1N1 2010 imunizou 9.140 trabalhadores de saúde, 1.812 gestantes de 10 a 49 anos.
Portadores de Doenças Crônicas - 60 anos, foram aplicadas 10.312 doses, seguido de 5.725 doses para Portadores de Doenças Crônicas – 60 anos.
Em adultos com idades entre 20 e 39 anos foram aplicadas 20.523 doses.
2011
Este ano foram realizadas as Campanha de vacinação 2011 contra a gripe em pessoas com 60 anos, imunizando 14.565, 87,55 % de cobertura vacinal. Na Campanha contra o Sarampo, crianças de 1 a 6 anos receberam 7.598 doses.
SURTO
A SMS salienta que no decorrer do ano a procura acontece sempre e não apenas quando há indícios de surto. “Registramos a procura para atualização de carteira em todas as faixas etárias em situações de: viagens, trabalho e em casos onde a mídia divulga a gravidade da doença a ser prevenida pela vacina”, detalha a secretária.
Vanessa ainda aponta que a população e o trabalho de conscientização realizado pelas equipes de saúde da família contribuem na melhora da cobertura vacinal do município.
UMA DÉCADA
A Secretaria Municipal de Saúde destaca para a vacina de febre amarela. Esta precisa de reforço a cada 10 anos e neste momento Catanduva tem em torno de 29.000 pessoas, a partir dos 10 anos de idade, com ciclo vacinal vencido ou para vencer.
SERVIÇO
Para colocar a carteirinha em dia, as Unidades de Saúde do município contam com sala de vacina. O horário de funcionamento é das 7 às 17 horas.
ESTUDO
A pesquisa realizada comprova que o medo de agulha é apontado por 78% dos jovens e 69% dos pais como um dos motivos para as pessoas não tomarem vacinas. Os entrevistados também afirmaram que os homens, de maneira geral, não gostam de tomar vacinas (51% jovens e 63% pais). As vacinas mais tomadas, conforme a pesquisa, são tétano (76% jovens e 86% pais), hepatite (66% jovens e 73% pais), gripe H1N1 (50% jovens e 63% pais) e meningite meningocócica (52% jovens e 77% pais). O medo de pegar a doença gerada por uma propaganda (96% dos jovens e 92% dos pais) é o segundo principal motivador para que as pessoas tomem vacina, seguido de campanhas realizadas pelo governo (76% jovens e 82% pais).
